O Midlake surpreende mais uma vez com o seu novo disco, lançado agora no início de 2010. É cheio de músicas belíssimas, bastou ouvir uma única vez e já me apaixonei pelo álbum. E na primeira passagem pelo álbum, a música que mais me chamou atenção foi essa Rulers, ruling all things. O vídeo é retirado do filme Stalker, dirigido pelo Tarkovsky, de 1979.
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9 comentários:
Esse cd novo do Midlake tá muito bom.
Vai ser difícil encontrar um disco pra bater esse, em 2010.
Não escutei e nem sei do que se trata. Tô numa fase jacobina de só escutar Sinatra e Carlos Gardel.
Passando por aqui pra deixar um abraço, viado. Uma merda a gente não ter se visto no final do ano.
Inclusive, Tatankovskis, é um orgulho imenso ter recompensado seu presente do Flaming Lips com o Midlake, hehe...
É, o ano já começou bem pra cacete com esse disco do Midlake. Vamos esperar pra ver se vem mais supresas agradáveis por aí.
É mesmo Soneca, eu tambem só fiz viajar a época que tu veio pra cá. Quando tu vem de novo? Dessa vez eu quero estar com vc no primeiro dia, e lamber o seu queixo. Abraço.
Gosto de Midlake, mas acho apenas o segundo disco acima da média.
As canções me parecem mais bem assentadas na melodia, nos arranjos e nas "imagens" que suscitam.
Enfim, acho as composições superiores e os músicos em maior consonância em relação a esse terceiro.
Comparar duas obras como essas, não é nada fácil, meu querido pônei Marcelino, mas julgar esse terceiro disco como abaixo da média, soa um tanto quanto "inrainbowsês", se é que me entendes...rsrs!
Mas apesar de serem duas obras fantásticas, eu ainda prefiro o segundo disco, pela tríade das faixas 1, 2 e 3: aquilo vai além de tudo e de todos.
“Algumas pessoas têm da poesia uma idéia tão vaga que tomam o próprio vago por uma idéia de poesia”.
Paul Valéry
Pois bem, vejo muita aleatoriedade nas composições de In Rainbows. Acho que nem a letra, nem a poesia, nem algo devidamente forte nas demais artes, nasça de associações vagas de sua matéria-cenário-emoção. A sensibilidade não é graduada pelo acaso. Não nasce e termina por aí. É um processo que exige seleção e, às vezes, até tempo de maturação. As do Radiohead são maçantes, irregulares na sua ênfase e vontade lírica de instaurar o absurdo nas imagens que versam sobre a alienação do mundo moderno - regularmente pendendo para a complacência formal, à medida dum carrossel de frases e vistas "fortes", "impactantes", tão comum aos diletantes menos exigentes que se lançam à poesia.
Quanto à sua musicalidade, acho as melodias terrivelmente impregnadas dum ar blasé canastrão. Mas admiro os músicos (em especial Jonny Greenwood). Alguns arranjos e suas minúcias são realmente especiais, mas o valor das composições em si não me toca.
That's all.
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Sobre Midlake, realmente não vejo nada de mais na banda, excetuando o segundo disco, que acho acima da média (ou seja invulgar na sua força), algo que vai além do ruim, do meramente competente e afins. Mas, se é do teu desejo expor o absurdo das comparações, segue adiante. Ficaria curioso de ver teu lado para além dos termos deterministas que ressoam nesta resposta.
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