segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rulers, ruling all things

O Midlake surpreende mais uma vez com o seu novo disco, lançado agora no início de 2010. É cheio de músicas belíssimas, bastou ouvir uma única vez e já me apaixonei pelo álbum. E na primeira passagem pelo álbum, a música que mais me chamou atenção foi essa Rulers, ruling all things. O vídeo é retirado do filme Stalker, dirigido pelo Tarkovsky, de 1979.

9 comentários:

Rafael Moura disse...

Esse cd novo do Midlake tá muito bom.

by Nando Oliveira disse...

Vai ser difícil encontrar um disco pra bater esse, em 2010.

José "Soneca" Roberto disse...

Não escutei e nem sei do que se trata. Tô numa fase jacobina de só escutar Sinatra e Carlos Gardel.

Passando por aqui pra deixar um abraço, viado. Uma merda a gente não ter se visto no final do ano.

by Nando Oliveira disse...

Inclusive, Tatankovskis, é um orgulho imenso ter recompensado seu presente do Flaming Lips com o Midlake, hehe...

Otávio disse...

É, o ano já começou bem pra cacete com esse disco do Midlake. Vamos esperar pra ver se vem mais supresas agradáveis por aí.

É mesmo Soneca, eu tambem só fiz viajar a época que tu veio pra cá. Quando tu vem de novo? Dessa vez eu quero estar com vc no primeiro dia, e lamber o seu queixo. Abraço.

Felipe Medeiros disse...

Gosto de Midlake, mas acho apenas o segundo disco acima da média.

As canções me parecem mais bem assentadas na melodia, nos arranjos e nas "imagens" que suscitam.

Enfim, acho as composições superiores e os músicos em maior consonância em relação a esse terceiro.

by Nando Oliveira disse...

Comparar duas obras como essas, não é nada fácil, meu querido pônei Marcelino, mas julgar esse terceiro disco como abaixo da média, soa um tanto quanto "inrainbowsês", se é que me entendes...rsrs!

Mas apesar de serem duas obras fantásticas, eu ainda prefiro o segundo disco, pela tríade das faixas 1, 2 e 3: aquilo vai além de tudo e de todos.

Felipe Medeiros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe Medeiros disse...

“Algumas pessoas têm da poesia uma idéia tão vaga que tomam o próprio vago por uma idéia de poesia”.

Paul Valéry

Pois bem, vejo muita aleatoriedade nas composições de In Rainbows. Acho que nem a letra, nem a poesia, nem algo devidamente forte nas demais artes, nasça de associações vagas de sua matéria-cenário-emoção. A sensibilidade não é graduada pelo acaso. Não nasce e termina por aí. É um processo que exige seleção e, às vezes, até tempo de maturação. As do Radiohead são maçantes, irregulares na sua ênfase e vontade lírica de instaurar o absurdo nas imagens que versam sobre a alienação do mundo moderno - regularmente pendendo para a complacência formal, à medida dum carrossel de frases e vistas "fortes", "impactantes", tão comum aos diletantes menos exigentes que se lançam à poesia.

Quanto à sua musicalidade, acho as melodias terrivelmente impregnadas dum ar blasé canastrão. Mas admiro os músicos (em especial Jonny Greenwood). Alguns arranjos e suas minúcias são realmente especiais, mas o valor das composições em si não me toca.

That's all.

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Sobre Midlake, realmente não vejo nada de mais na banda, excetuando o segundo disco, que acho acima da média (ou seja invulgar na sua força), algo que vai além do ruim, do meramente competente e afins. Mas, se é do teu desejo expor o absurdo das comparações, segue adiante. Ficaria curioso de ver teu lado para além dos termos deterministas que ressoam nesta resposta.