terça-feira, 28 de abril de 2009

End of a Century

Ao contrário do Oasis, o Blur não teve uma estréia sencacional, o primeiro álbum, o Leisure (1991), não tinha a sonoridade pela qual veio a banda a ficar conhecida, estava presa ao Shoegazing (movimento que o Britpop se opôs), enfim não era um álbum tão bom, quando comprei há um tempo mal ouvi, aquilo simplesmente não era o Blur (o mesmo com o primeiro do Radiohead).
Foi com o segundo álbum que o Blur mudou o som e entraram de vez no estilo Britpop, influenciados pelo Suede, quando o estilo ainda era incipiente. Um álbum que gosto bastante (Modern Life is Rubish de 1993), foi inclusive o primeiro que comprei da banda.
Mas foi com o terceiro álbum que o Blur se solidificou (Parklife de 1994), e abriu de vez as portas do Britpop, dando espaço para bandas como Oasis, Supergrass, Pulp, Boo Radleys, Elastica, etc.
E é desse álbum a música de hoje: End of a Century.



She says theres ants in the carpet
Dirty little monsters
Eating all the morsels
Picking up the rubbish
Give her effervescence
She needs a little sparkle
Good morning tv
Youre looking so healthy

Chorus:

We all say, dont want to be alone
We wear the same clothes cos we feel the same
And kiss with dry lips when we say goodnight
End of a century
Oh, its nothing special

Sex on the tv
Everybodys at it
And the mind gets dirty
As you get closer to thirty
He gives her a cuddle
Glowing in a huddle
Good night tv
Youre all made up
And youre looking like me

Chorus

Can you eat her?
Yes, you can.

Repeat chorus twice

Oh, end of a century
Oh, its nothing special

4 comentários:

Felipe Medeiros disse...

. Leisure --- 2 estrelas

Aqui, o Blur ainda esboçava o que viria a ser sua carreira, absorvendo muitas influências e apontando de modo irregular para alguma consistência nas canções (que, no geral, também, soam até ingênuas, mas acho um charme).

Destaques para: She's so High, Sing e There's no Other Way

. Modern Life is Rubbish --- 3/5 estrelas

Ainda derrapando na questão do foco, da seleção, da essência das canções. A banda parece mais madura, mais consciente de seu estilo e, assim, evita a frequência de deslizes do disco anterior.

Destaques:

Blue Jeans, Chemical World e For Tomorrow

. Parklife --- 5 estrelas

Bem, aqui as composições amadurecem a contento, os músicos idem e a linha musical encontra um eixo consistente.

Nunca encarei o Britpop como um movimento musical pelo fato de os conjuntos assim denominados não seguirem um padrão sonoro, o que lhes inclinaria ao ângulo de uma "frente" de interesses e concepções artísticas em comum. Renovar as aspirações do Pop britânico, re-integrando-as à ambição da busca pela amplitude formal (praticamente extinta com o desgaste dos principais nomes do Post-Punk) e ao fortalecimento genealógico de sua música, foi o grande papel do Britpop nos anos 90 E nesse sentido, nenhuma outra banda que se dispunha a isso conseguiu o êxito atingido pelo Blur em seu álbum mais expressivo.

Destaques: End of a Century, This is a low e Troubled in the Message Centre

. The Great Scape --- 4/5

O belo nível continua, mas sem a mesma inspiração do Parklife (o que não é desmerecimento algum), os temas são os mesmos: alienação, fugas oníricas e espirituosas descrições cotidianas pelas vias do cartoonesco.

Destaques: Contry House, Universal e Charmless Man

. Blur --- 4

O Blur flertando com o Indie Rock americano. Disco redondinho.

Destaques: Beetlebum, Country Sad Ballad Man e On Your Own

13 --- 5 estrelas

O mergulho à experimentação sentido no disco anterior se acentua e de modo mais criativo, contando ainda com a força do pé na bunda levado pelo Albarn da Justine Frischmann, que o inspirou a fazer a balada mais linda do Blur (e minha canção favorita).

Destaques: No Distance left to Run (sempre, hehehe), Coffee and Tv e 1992.


Think Tank --- 3 estrelas


Novo vôo musical para os "Estados Unidos", agora contando com a influência mais forte da Black Music (e alguns elementos da World Music). No geral, competente, mas aquém dos melhores trabalhos, que com certeza já proveram imagens melhores.

Destaques: Ambulance, Crazy Beat e Brothers and Sisters.

PS: Vai fumar um baseado de pica, anormal.

by Nando Oliveira disse...

Vai fumar um baseado de pica, anormal.

=)

Confesso que não gostava muito do Blur, conhecia muito pouco antes de vir pra JP e não entendia a proposta deles, mas graças ao Mr. Blur (ou seja, Marcelino), passei a admirar demais o trabalho dos caras.

Otávio disse...

No Distance Left to Run não é só a balada mais linda do Blur, mas é uma das baladas mais lindas de todas que existem, hehehe.

Felipe Medeiros disse...

Se não fosse teu blog, estaria sodomizando um guaxinim.