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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Especial #1: Blur

De volta à normalidade. Quer dizer, quase, porque hoje tem surpresa: o primeiro especial do blog, aproveitando que hoje é feriado E sexta (e dizem que perfeição não existe). E nada mais apropriado pra fechar essa semana, em que dei um brevíssimo giro pelo Britpop, do que fazer um pequeno especial sobre um dos grandes nomes do “estilo”: Blur.

E o texto do especial foi escrito por Felipe Flamba, um rapaz muito criança, e se intitula “Uma abordagem analítica dos elementos idiossincráticos do ambeliboroskel tchukirilowpah da década de 90 na discografia do Blur”. Resumindo, a discografia comentada do Blur, e com um vídeo para cada álbum:


. Leisure --- 2 estrelas



Aqui, o Blur ainda esboçava o que viria a ser sua carreira, absorvendo muitas influências e apontando de modo irregular para alguma consistência nas canções (que, no geral, também, soam até ingênuas, mas acho um charme).
Destaques para: She's so High, Sing e There's no Other Way




. Modern Life is Rubbish --- 3/5 estrelas



Ainda derrapando na questão do foco, da seleção, da essência das canções. A banda parece mais madura, mais consciente de seu estilo e, assim, evita a frequência de deslizes do disco anterior.
Destaques:
Blue Jeans, Chemical World e For Tomorrow




. Parklife --- 5 estrelas



Bem, aqui as composições amadurecem a contento, os músicos idem e a linha musical encontra um eixo consistente.

Nunca encarei o Britpop como um movimento musical pelo fato de os conjuntos assim denominados não seguirem um padrão sonoro, o que lhes inclinaria ao ângulo de uma "frente" de interesses e concepções artísticas em comum. Renovar as aspirações do Pop britânico, re-integrando-as à ambição da busca pela amplitude formal (praticamente extinta com o desgaste dos principais nomes do Post-Punk) e ao fortalecimento genealógico de sua música, foi o grande papel do Britpop nos anos 90. E nesse sentido, nenhuma outra banda que se dispunha a isso conseguiu o êxito atingido pelo Blur em seu álbum mais expressivo.
Destaques: End of a Century, This is a low e Troubled in the Message Centre




. The Great Scape --- 4/5



O belo nível continua, mas sem a mesma inspiração do Parklife (o que não é desmerecimento algum), os temas são os mesmos: alienação, fugas oníricas e espirituosas descrições cotidianas pelas vias do cartoonesco.
Destaques: Contry House, Universal e Charmless Man




. Blur --- 4 estrelas



O Blur flertando com o Indie Rock americano. Disco redondinho.
Destaques: Beetlebum, Country Sad Ballad Man e On Your Own




13 --- 5 estrelas



O mergulho à experimentação sentido no disco anterior se acentua e de modo mais criativo, contando ainda com a força do pé na bunda levado pelo Albarn da Justine Frischmann, que o inspirou a fazer a balada mais linda do Blur (e minha canção favorita).
Destaques: No Distance left to Run (sempre, hehehe), Coffee and Tv e 1992.




Think Tank --- 3 estrelas



Novo vôo musical para os "Estados Unidos", agora contando com a influência mais forte da Black Music (e alguns elementos da World Music). No geral, competente, mas aquém dos melhores trabalhos, que com certeza já proveram imagens melhores.
Destaques: Ambulance, Crazy Beat e Brothers and Sisters.