Ao contrário do Oasis, o Blur não teve uma estréia sencacional, o primeiro álbum, o Leisure (1991), não tinha a sonoridade pela qual veio a banda a ficar conhecida, estava presa ao Shoegazing (movimento que o Britpop se opôs), enfim não era um álbum tão bom, quando comprei há um tempo mal ouvi, aquilo simplesmente não era o Blur (o mesmo com o primeiro do Radiohead).
Foi com o segundo álbum que o Blur mudou o som e entraram de vez no estilo Britpop, influenciados pelo Suede, quando o estilo ainda era incipiente. Um álbum que gosto bastante (Modern Life is Rubish de 1993), foi inclusive o primeiro que comprei da banda.
Mas foi com o terceiro álbum que o Blur se solidificou (Parklife de 1994), e abriu de vez as portas do Britpop, dando espaço para bandas como Oasis, Supergrass, Pulp, Boo Radleys, Elastica, etc.
E é desse álbum a música de hoje: End of a Century.
She says theres ants in the carpet
Dirty little monsters
Eating all the morsels
Picking up the rubbish
Give her effervescence
She needs a little sparkle
Good morning tv
Youre looking so healthy
Chorus:
We all say, dont want to be alone
We wear the same clothes cos we feel the same
And kiss with dry lips when we say goodnight
End of a century
Oh, its nothing special
Sex on the tv
Everybodys at it
And the mind gets dirty
As you get closer to thirty
He gives her a cuddle
Glowing in a huddle
Good night tv
Youre all made up
And youre looking like me
Chorus
Can you eat her?
Yes, you can.
Repeat chorus twice
Oh, end of a century
Oh, its nothing special
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4 comentários:
. Leisure --- 2 estrelas
Aqui, o Blur ainda esboçava o que viria a ser sua carreira, absorvendo muitas influências e apontando de modo irregular para alguma consistência nas canções (que, no geral, também, soam até ingênuas, mas acho um charme).
Destaques para: She's so High, Sing e There's no Other Way
. Modern Life is Rubbish --- 3/5 estrelas
Ainda derrapando na questão do foco, da seleção, da essência das canções. A banda parece mais madura, mais consciente de seu estilo e, assim, evita a frequência de deslizes do disco anterior.
Destaques:
Blue Jeans, Chemical World e For Tomorrow
. Parklife --- 5 estrelas
Bem, aqui as composições amadurecem a contento, os músicos idem e a linha musical encontra um eixo consistente.
Nunca encarei o Britpop como um movimento musical pelo fato de os conjuntos assim denominados não seguirem um padrão sonoro, o que lhes inclinaria ao ângulo de uma "frente" de interesses e concepções artísticas em comum. Renovar as aspirações do Pop britânico, re-integrando-as à ambição da busca pela amplitude formal (praticamente extinta com o desgaste dos principais nomes do Post-Punk) e ao fortalecimento genealógico de sua música, foi o grande papel do Britpop nos anos 90 E nesse sentido, nenhuma outra banda que se dispunha a isso conseguiu o êxito atingido pelo Blur em seu álbum mais expressivo.
Destaques: End of a Century, This is a low e Troubled in the Message Centre
. The Great Scape --- 4/5
O belo nível continua, mas sem a mesma inspiração do Parklife (o que não é desmerecimento algum), os temas são os mesmos: alienação, fugas oníricas e espirituosas descrições cotidianas pelas vias do cartoonesco.
Destaques: Contry House, Universal e Charmless Man
. Blur --- 4
O Blur flertando com o Indie Rock americano. Disco redondinho.
Destaques: Beetlebum, Country Sad Ballad Man e On Your Own
13 --- 5 estrelas
O mergulho à experimentação sentido no disco anterior se acentua e de modo mais criativo, contando ainda com a força do pé na bunda levado pelo Albarn da Justine Frischmann, que o inspirou a fazer a balada mais linda do Blur (e minha canção favorita).
Destaques: No Distance left to Run (sempre, hehehe), Coffee and Tv e 1992.
Think Tank --- 3 estrelas
Novo vôo musical para os "Estados Unidos", agora contando com a influência mais forte da Black Music (e alguns elementos da World Music). No geral, competente, mas aquém dos melhores trabalhos, que com certeza já proveram imagens melhores.
Destaques: Ambulance, Crazy Beat e Brothers and Sisters.
PS: Vai fumar um baseado de pica, anormal.
Vai fumar um baseado de pica, anormal.
=)
Confesso que não gostava muito do Blur, conhecia muito pouco antes de vir pra JP e não entendia a proposta deles, mas graças ao Mr. Blur (ou seja, Marcelino), passei a admirar demais o trabalho dos caras.
No Distance Left to Run não é só a balada mais linda do Blur, mas é uma das baladas mais lindas de todas que existem, hehehe.
Se não fosse teu blog, estaria sodomizando um guaxinim.
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